A troca de lacres em contêineres de exportação após a vistoria dos órgãos anuentes (como Receita Federal, MAPA, ANVISA, entre outros) tem grande importância para garantir a segurança, integridade e rastreabilidade da carga , e envolve aspectos logísticos, legais e de compliance internacional . Abaixo os principais pontos que explicam essa importância:
Após a vistoria, o contêiner precisa ser relacrado para garantir que nada foi adicionado, removido ou alterado após a inspeção.
O novo lacre funciona como selo de inviolabilidade e é um elemento chave na cadeia de custódia de mercadorias .
Muitos países exigem que os contêineres estejam lacrados com lacres numerados, com as informações registradas nos documentos de exportação (como o Conhecimento de Embarque – BL , e o CE Mercante ).
A não substituição do lacre (ou falha na documentação do novo número) pode causar retenções, multas ou até a devolução da carga no destino .
O número do lacre é um dado registrado e cruzado entre exportador, transportador, transportador e Receita Federal .
A troca e o novo número são reportados no sistema da Receita (como o Siscomex Carga) .
Isso permite rastreabilidade total em caso de auditorias, inspeções no destino ou suspeitas de fraude.
Garanta que a carga enviada seja exatamente aquela que foi operada e autorizada.
Em caso de litígios, extravios ou danos, o lacre é uma prova física e documental de que o contêiner não foi violado após a inspeção oficial.
Impeça que o contêiner seja usado para transporte de itens ilícitos (drogas, armas, contrabando) após a inspeção.
É um mecanismo importante no combate aos crimes transnacionais e ao tráfico internacional .
A troca de lacres após a vistoria dos órgãos anteriores é fundamental para:
Validar a integridade da carga após a inspeção.
Cumprir normas legais e aduaneiras.
Garantir segurança na cadeia logística internacional.
Prevenir fraudes, desvios ou ações ilícitas.